O melodrama teatral surgiu oficialmente como gênero em 1800 com a obra Coeline, de René-Charles Guilbert de Pixérécourt, definindo um tipo complexo de espetáculo cênico. Com forte influência do teatro das feiras e da pantomima utiliza máquinas, cenas de combate e danças para construção de suas cenas e conta, em sua construção dramática, com a alternância de elementos da tragédia e da comédia.
Surgiu com grande sucesso de público em temporadas que, pela primeira vez na história do teatro, ultrapassaram as mil representações, isto o fez o primeiro gênero teatral de características internacionais.
Seu sucesso duradouro o tornou no principal gênero teatral e literário do século XIX e, posteriormente, fez com que fosse absorvendo e exportando elementos a todos os estilos, formas e gêneros artísticos que surgiram durante este período.
No cinema aporta diferentes significados, os filmes de aventura e ação das duas primeiras décadas do século XX eram chamados de melodrama naquela época e foi o gênero de grande sucesso durante a fase muda do cinema, com grande influência do teatro popular e do vaudeville de onde vinham a maioria de seus artistas.
Por outro lado, na segunda metade do século XX, os filmes dirigidos a um certo público feminino, de características totalmente distintas dos filmes de ação, também foram chamados melodrama.
Com o surgimento das radionovelas e posteriormente as de televisão, o termo melodrama acabou se generalizando como um sinônimo de certo tipo de produção cultural que procura efeitos fáceis e conhecidos de envolvimento do público, com a utilização de fundos musicais que procuram induzir a platéia ao choro ou ao suspense, com um sentimentalismo exagerado.
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